quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Começa seleção de candidatos que querem viajar para Marte

A Agência Espacial Europeia (ESA) está selecionando candidatos para realizar uma experiência de viagem a Marte.

Candidatos devem ter: mais de 1,85 metro de altura, entre 20 e 25 anos, formação e experiência profissional em medicina, biologia ou alguma engenharia (valendo sistemas, computação, eletrônica ou mecânica), fluência em inglês ou russo e conhecimento da outra língua. Não é necessário treinamento de astronauta.


Não?


Não, porque a missão ocorrerá totalmente em solo firme, na Terra. Vai ser assim: no meio de 2010 uma tripulação internacional com seis membros dará início a uma simulação de como seria a viagem a Marte.


O projeto durará 520 dias, o que seria suficiente para o percurso de ida e volta e um mês de exploração na superfície do planeta vermelho. O grupo deve permanecer esse tempo em uma instalação em local próximo a Moscou, na Rússia. Brasileiros, entretanto, estão excluídos do processo seletivo, assim como grande parte do mundo.


Os candidatos devem ser austríacos, belgas, suíços, alemães, dinamarqueses, espanhóis, franceses, gregos, italiano, irlandeses, noruegueses, holandeses, portugueses, suecos, britânicos ou canadenses. Se você tiver uma dupla nacionalidade - italiana, digamos - deverá ainda residir em um desses países para poder participar.
Saiba mais


O objetivo do projeto é investigar aspectos físicos e psicológicos envolvidos em uma missão de longa duração ao espaço. A missão é parte do programa Marte500, conduzido pela ESA e pelo Instituto de Problemas Biomédicos da Rússia. Uma simulação semelhantes, mas de apenas 105 dias, foi realizada no mesmo local e terminou em julho. Após a “viagem” de ida, com duração de 250 dias, a tripulação iniciará a fase de exploração da superfície marciana.


Nesse período, metade dos integrantes deixará a “nave” e passará para um módulo que simulará as condições encontradas no planeta, como uma pressão superficial de menos de 1% da terrestre e atmosfera com 95% de dióxido de carbono.

Fonte: Época

Nenhum comentário:

Postar um comentário